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Ibovespa 139.000 pontos: a marca histórica que o mercado esperava desde 2020

Ontem, 15 de maio de 2025, o Ibovespa finalmente rompeu uma barreira simbólica que há anos rondava o imaginário do mercado: os 139 mil pontos. O índice fechou o dia a impressionantes 139.334,38 pontos, um feito comemorado por investidores e profissionais que acompanham de perto o desempenho da bolsa brasileira.

O número carrega um peso que vai além dos dígitos. Em 2020, antes da pandemia de Covid-19 virar o mundo de cabeça para baixo, o mercado já se preparava para ver o Ibovespa alcançar os tão esperados 140 mil pontos. O otimismo era sustentado por juros baixos, fluxo estrangeiro e crescimento projetado para a economia. Mas o cenário mudou radicalmente.

Um marco adiado pelo inesperado

A pandemia provocou um dos maiores tombos da história recente da bolsa brasileira. Em março de 2020, o Ibovespa despencou mais de 30% em poucos dias, testando níveis próximos aos 65 mil pontos e forçando o mercado a refazer todas as projeções. O marco que parecia questão de tempo acabou ficando para trás.

Desde então, o índice passou por um processo de recuperação gradual, enfrentando desafios como crises políticas, inflação elevada e, mais recentemente, o ciclo agressivo de alta na taxa Selic — que ainda permanece em patamares elevados.

Por que esse fechamento foi tão simbólico?

A marca histórica ganha ainda mais relevância por ter sido atingida em um ambiente de juros altos. Com a Selic persistindo acima de 14% ao ano, o ambiente teórico seria desfavorável para a renda variável, já que ativos de renda fixa tornam-se mais atrativos e pressionam as bolsas. Mas o desempenho da bolsa ontem mostra a capacidade do mercado de antecipar movimentos e reagir ao ambiente macroeconômico de forma dinâmica.

Setores como consumo, varejo, tecnologia e saúde lideraram os ganhos, refletindo a leitura de que o pior do ciclo de aperto monetário pode ter ficado para trás, mesmo sem cortes efetivos até aqui.

O que fica desse momento

Mais do que apenas um número, o fechamento de ontem é um lembrete da resiliência e da natureza cíclica dos mercados. Ele encerra simbolicamente um ciclo iniciado lá em 2020, marcado por incertezas, rupturas e retomadas. E reforça a lição de que o longo prazo na bolsa exige paciência, leitura de contexto e disciplina diante das adversidades.

Se o topo histórico que se previa há cinco anos atrasou, ele também mostrou que, com tempo e estratégia, os ciclos se renovam — e que cada ponto conquistado carrega consigo histórias de superação, risco e oportunidade.

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