Em meio à avalanche de informações financeiras, ciclos econômicos cada vez mais rápidos e produtos de investimento cada vez mais sofisticados, o investidor brasileiro se depara com um desafio: tomar boas decisões sem ter o dia inteiro para estudar o mercado.
O cenário nacional amadureceu muito nos últimos anos e com ele, o número de assessorias.

O problema é que, nesse processo, surgiram também armadilhas, ofertas agressivas e um excesso de informações que mais confundem do que ajudam.
É justamente nesse contexto que a figura do assessor de investimentos se tornou estratégica. Mais do que apresentar produtos, esse profissional atua como um parceiro técnico, capaz de organizar, filtrar e traduzir informações de mercado, construindo junto com o cliente uma estratégia alinhada ao seu momento de vida, perfil de risco e objetivos financeiros.
Mas se a assessoria já é relevante, por que esse debate voltou ao centro das atenções?
Recentemente, a discussão sobre modelos de remuneração na assessoria de investimentos ganhou força no Brasil, com o fee based se tornando mais conhecido. Embora não seja exatamente uma novidade — já consolidado em mercados maduros como o dos Estados Unidos —, o modelo passou a ser mais adotado por escritórios nacionais.
A lógica é simples, mas impactante: no lugar da tradicional remuneração por comissão sobre os produtos contratados, o investidor pode optar por pagar uma taxa fixa (o fee) pela assessoria. Essa escolha traz para o centro do relacionamento a definição de como o cliente quer ser atendido e remunerar o serviço que recebe.
Por que isso importa para você, investidor?
Porque, independentemente do modelo — comissão ou fee based — o mais importante é ter alguém ao seu lado que consiga interpretar o cenário econômico e transformar isso em decisões estratégicas para o seu portfólio.
O mercado financeiro é dinâmico. Mudanças na política monetária, indicadores econômicos globais, riscos geopolíticos e movimentos de grandes investidores institucionais acontecem em tempo real. Para o investidor que tem seu tempo dedicado à sua carreira, empresa ou vida pessoal, acompanhar isso em profundidade se torna inviável.
É aí que a assessoria faz diferença. Permite ter ao lado um profissional especializado — que conhece o mercado e as boas práticas — para conduzir a gestão estratégica da carteira e acompanhar oportunidades com consistência. Você ganha tempo, segurança e racionalidade nas suas decisões financeiras.
Além disso, o avanço do debate sobre modelos de remuneração também é positivo, pois dá ao investidor a liberdade de escolher como prefere contratar esse serviço. Quer pagar um fee fixo para ter independência total na construção de portfólio, sem influência de comissionamento? Ou prefere seguir no modelo tradicional, onde os custos estão embutidos nos produtos? A decisão é sua — mas ela deve ser consciente e bem informada.
Afinal, o que é o fee fixo na assessoria de investimentos?
O fee fixo (ou fee based) é um modelo de contratação onde o investidor paga uma taxa previamente acordada para contar com a assessoria financeira, independentemente dos produtos que compõem sua carteira. Não há a cobrança de comissão por parte e, por isso, os produtos são ofertados com taxas mais atraentes. O investidor passa a remunerar diretamente o serviço de assessoria, de forma transparente e previsível.
Isso significa que o foco da relação entre investidor e assessor passa a ser exclusivamente a estratégia patrimonial, e não a venda de produtos. O assessor deixa de ter incentivo financeiro atrelado a comissões específicas e passa a trabalhar com total isenção para montar o portfólio mais adequado ao perfil e aos objetivos do cliente, escolhendo entre produtos com ou sem comissão, sem conflito de interesses.
Esse modelo traz maior alinhamento de interesses, previsibilidade de custos e independência na tomada de decisão. O investidor paga pelo serviço de orientação e acompanhamento, não pela intermediação de produtos.
Hoje, diversos escritórios brasileiros já oferecem essa modalidade — que, inclusive, permite ao cliente decidir qual modelo faz mais sentido para sua estratégia patrimonial.
Como a Philos enxerga esse movimento
Na Philos, sempre acreditamos que a assessoria precisa ir além da oferta de produtos e atuar como uma consultoria estratégica de investimentos. Por isso, acompanhamos de perto a evolução dos modelos de remuneração no Brasil e oferecemos ao investidor a liberdade de escolher a forma de contratação que mais faz sentido para sua estratégia patrimonial — seja no modelo tradicional ou no fee based, com total transparência e alinhamento de interesses.
Nosso compromisso segue o mesmo: proteger, rentabilizar e organizar o patrimônio de quem valoriza planejamento e decisões inteligentes de longo prazo.
Conclusão: o investidor maduro valoriza orientação, não modismo
Ter uma assessoria de investimentos ética, diligente e estratégica é, hoje, um diferencial competitivo para quem busca longevidade patrimonial. O formato de remuneração é importante e deve ser transparente, mas o verdadeiro valor está na competência técnica e no compromisso do assessor com os interesses do investidor.
Enquanto o mercado debate fee based ou comissão, quem investe de forma inteligente se preocupa em ter ao lado alguém capaz de atravessar os ciclos econômicos com segurança, identificar oportunidades reais e preservar patrimônio.
Se esse é o seu caso, vale a pena repensar quem está ao seu lado no momento de decisão.