Estratégia buy and hold

Você já ouviu falar em Buy & Hold?

A estratégia Buy & Hold é uma forma de investir que visa obter rendimentos significativos ao longo do tempo a partir da valorização das ações, independentemente das flutuações de curto prazo do mercado.

O investidor que adota a estratégia geralmente escolhe ativos de empresas ou setores com perspectivas positivas a longo prazo e mantém esses ativos por muitos anos, senão décadas, sem se preocupar com as flutuações do mercado. A ideia é que, com o tempo, a empresa cresça, expanda seus negócios e gere lucros, o que pode resultar em uma valorização dos ativos.

 

O melhor lado da Buy & Hold
  • Potencial de retorno no futuro: com o investimento e a valorização dos ativos a longo prazo, há chances de um grande retorno financeiro com o passar do tempo. 

 

  • Custos de transação: quando comparada a estratégias que consideram um curto prazo de investimento, mais ativas e constantes, a Buy & Hold apresenta menores custos de transação. 

 

  • Necessidade de monitoramento: o acompanhamento do investimento não precisa ser constante, ou seja, disponibiliza mais tempo livre a quem tem o dia a dia corrido e mais facilidade para esse check. 

 

O que não é tão legal assim na Buy & Hold
  • Perdas: assim como há possibilidade para retorno no futuro, existe a chance de perdas, tendo em vista que os ativos podem não apresentar bom desempenho.

 

  • Risco de oportunidade perdida: com foco em manter as ações por muito tempo na carteira, o investidor pode perder oportunidades de ativos com boa performance em curto prazo. 

 

  • Falta de flexibilidade: o investidor não faz muitas alterações no portfólio nesse tipo de estratégia, o que limita as oportunidades de adaptação a mudanças do mercado. Por isso ela pode ser considerada inflexível.

Um case de sucesso dessa estratégia é o investidor Warren Buffet, presidente da Berkshire Hathaway, dona de participações em empresas como Apple e Coca-Cola. Buffet possui fortuna avaliada em quase 90 milhões de dólares; é uma das principais personas financeiras do cenário global!

Nos conte o que achou da estratégia Buy & Hold: consegue enxergá-la em seu momento atual e planos para o futuro? Entre em contato com o nosso time, entenda as melhores opções para sua carteira de aplicações!

Derivativos, preparados para a volatilidade desse ativo?

O mercado financeiro é diversificado e tem opções para todos os perfis, desde aqueles que buscam segurança até aqueles que aceitam mais riscos para obter grandes ganhos. Um dos investimentos de renda variável mais comuns entre do nível mais avançado nessa indústria são os derivativos, que podem oferecer ótimos resultados, porém é necessário que o investidor conheça bem o seu perfil antes de aderir a esse tipo de investimento e você sabe o motivo? Conheça mais sobre esse tipo de ativo.

 

O que são derivativos?

São instrumentos financeiros que derivam seu valor de outro ativo, como ações, moedas, commodities, índices ou taxas de juros. O investimento em derivativos é feito por meio de contratos e, muitos deles, são negociados em bolsa de valores.

 

Características
  • Alavancagem: Permitem que os investidores obtenham exposição a um ativo subjacente por uma fração do preço de compra do ativo real.
  • Diversificação: Podem ser usados para diversificar um portfólio de investimentos, permitindo que os investidores obtenham exposição a diferentes mercados e ativos.
  • Flexibilidade: Oferecem uma ampla gama de estratégias de investimento, permitindo que os investidores se adaptem a diferentes condições de mercado e a diferentes objetivos de investimento.
  • Risco: Apresentam riscos significativos, incluindo risco de perda, risco de alavancagem e risco de mercado. Investidores devem estar cientes desses riscos e estar preparados para gerenciá-los adequadamente
Indicado para investidor iniciante?

Os derivativos são instrumentos financeiros complexos que podem ser arriscados e voláteis. Por esse motivo, geralmente não são recomendados para investidores iniciantes.

Novatos devem se concentrar em construir um portfólio diversificado com instrumentos financeiros mais simples, como ações, fundos de investimento e títulos. Esses instrumentos oferecem uma exposição mais direta e transparente aos mercados financeiros e podem ajudá-los a entender melhor como o mercado funciona.

E, no final, é bom lembrar a importância de sempre estudar sobre o investimento desejado e contar com o auxílio de um profissional do mercado para investir com segurança e obter um retorno positivo.

Marcação a Mercado: O que muda a partir de 02 de janeiro de 2023?

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, Anbima, determinou a alteração do método de divulgação dos títulos de Crédito Privado (Títulos Públicos, CRAs, CRIs e Debêntures) nas carteiras dos investidores. Eles deixarão de ser divulgados pela marcação da curva e passarão a ser divulgados com preço a mercado.

 

Como funciona atualmente?

 

A maioria dos bancos e corretoras divulgam a evolução dos investimentos da Renda Fixa com “marcação a curva”. Diferentemente da marcação a mercado que está suscetível a variações diárias, os seus rendimentos são apresentados de acordo com a taxa contratada.

 

Mas afinal, o que muda na prática?

 

Essa alteração tem como objetivo tornar o mercado brasileiro mais próximo dos mercados internacionais e, principalmente, permitir que os investidores possam acompanhar o valor atual dos patrimônios que adquiriram anteriormente de forma mais transparente, caso exista a intenção da venda no momento da consulta, antes do vencimento definido na contratação, seguindo a flutuação diária das negociações.

 

O que é Marcação a Mercado (MaM)?

 

É o processo de precificação diária de ativos que se baseia na atualização de valores de acordo com a negociação atual do título no mercado. Se a negociação está em tendência de baixa do valor contratado, o seu saldo de investimentos cairá, se a situação for a oposta, com valorização do título, o seu saldo aumentará. 

 

Ao primeiro contato, o cenário pode assustar os investidores mais conservadores, porém, a nova medida busca apenas oferecer uma possibilidade de verificar se há ganho com a saída antecipada do papel com a oscilação dos preços. Ou seja, mesmo que os preços dos ativos estejam atualizados, se o investidor mantiver os papéis na carteira até o vencimento, receberá como retorno a taxa de remuneração que foi contratada quando optou pelo ativo. Para os títulos CDBs, LCA, LCI será mantido o modelo de Marcação a Curva.

 

Você já possui produtos de Renda Fixa em sua carteira de produtos? Gostou da novidade e quer mais detalhes sobre a marcação a mercado? Nosso time de especialistas está pronto para tirar todas as suas dúvidas, entre em contato com a Philos Invest.

FMP carteira livre, a nova opção para o seu FGTS

Você aplicou o seu FGTS na FMP da Eletrobrás? A partir do dia 14/12/2022, o investidor que aplicou nesse Fundo Mútuo de Privatização, poderá optar por entrar em outros fundos mútuos, não sendo mais um fundo de “mono ação” a única opção.

Importância da diversificação

 

Em um estudo realizado no mês de maio pela XP, a corretora apresentou que compensava investir parte dos recursos do FGTS em FMP. Com mais de 20 anos de histórico, o estudo mostra que investidores que deixaram seus recursos investidos apenas no FGTS, que corrige a uma taxa de 3% ao ano + TR, tiveram um retorno acumulado de 136% contra 2.235% para os investidores que investiram 50% do seu saldo em um FMP simulado de ações da Vale, e 649,36% para os que investiram 50% do saldo em um FMP simulado de ações da Petrobras – opções oferecidas pelo mercado.

De certo que diferentemente do comportamento linear do rendimento do FGTS, o investimento em FMP de ações dessas empresas (Petro e Vale) trouxe oscilações ao saldo do FGTS dos investidores que optaram por usar 50% dele para investir nos FMPs disponíveis na época. Porém notadamente foram obtidos retornos acima do valor comparativo de quem só deixou os recursos no FGTS.

Entretanto, essas são duas opções de FMPs do tipo “mono ação”. Com a nova modalidade FMP Carteira Livre disponível, espera-se que os efeitos da diversificação da carteira dos FMPs sejam refletidos nos resultados.

 

Tipos de FMP e oportunidades de migração

 

Além dos FMPs mono ativos da Vale, Petrobrás e Eletrobrás existentes, os novos Fundos Mútuos de Privatização serão os primeiros da XP do tipo “carteira livre”, veja a diferença entre eles:

  • FMP ORIGEM: criado com base nos papéis de empresas em processo de privatização. A sua estratégia é ter no mínimo 90% nas ações da empresa em questão e até 10% em renda fixa. Nesta modalidade os recursos são alocados diretamente do FGTS;
  • FMP MIGRAÇÃO: Assim como a modalidade “Origem”, é um “mono ativo”, já que segue a regra de ter no mínimo 90% da carteira em uma única ação, o que faz com que o risco dele esteja concentrado na performance de uma determinada ação. Os recursos não são alocados diretamente do FGTS, mas sim de outro FMP, respeitada a carência de migração que é de 6 meses;
  • FMP CARTEIRA LIVRE: sua alocação não se limita a um único ativo específico, ficando sob a responsabilidade de um gestor constituir uma carteira diversificada de ações com exposição também a renda fixa (caixa), que deve ser de até no máximo 49%. Na parcela em ações também pode alocar em fundos de índices e até mesmo usar derivativos para montar proteções à carteira. Para investir nessa modalidade o investidor precisa já ter recursos investidos em FMPs, seja do tipo “Origem” ou “Migração”, desde que respeite o prazo mínimo de carência de 6 meses para solicitar a portabilidade.

 

Você aplicou o seu FGTS em uma FMP? Quer avaliar os fundos de investimentos liberados para aportar seus recursos? Entre em contato com o nosso time de assessores de investimentos especialistas e descubra as oportunidades disponíveis para você.

PGBL: A previdência privada que te ajudará na declaração do IRPF

Um novo ano já está batendo na nossa porta e, com ele, a visita anual de um grande felino, o leão do Imposto de Renda. Muitos sabem, mas esquecem de aproveitar a regra do plano de previdência privada PGBL.

Você sabia que quem acumulou durante o ano rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 28.559,70, quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte que superam o valor de R$ 40.000,00 e quem possui patrimônio superior a R$ 300.000,00 é obrigado a realizar a Declaração de Imposto de Renda?

Porém, a contribuição em previdência privada no plano PGBL de quem realizar a declaração pelo modelo completo, pode isentar o pagamento do Imposto de Renda em 2023 e até permitir a restituição.

Mas você sabe o que é o PGBL?

O Plano Gerador de Benefício Livre é uma modalidade de Previdência Privada que conserva seus recursos financeiros para uso futuro.
Além da proteção e ganhos com rendimentos a longo prazo, o principal benefício no presente desse tipo de plano é a possibilidade de diferimento fiscal de até 12% da renda bruta tributável para o investidor.

Veja na prática:

Tabela explicativa com a simulação do PGB na composição da declaração do imposto de renda

Atenção! Para garantir que os aportes em PGBL reduzam o Imposto de Renda, as contratações devem ser efetuadas até as datas limites definidas por cada seguradora:

Informar as datas limites para a contratação ou aporte no plano de previdência privada

E se você se interessou sobre a previdência que, além de proteger, ajudam na evolução do seu patrimônio financeiro, entre em contato com o nosso time para conhecer mais sobre as opções disponíveis.

Como tomar as melhores decisões ao investir?

Colher os frutos de investimentos com certeza faz os olhos de todos brilharem. Mas é preciso saber que, antes desse momento tão aguardado, decisões precisam ser tomadas para você começar a investir e se tornar um investidor sustentável.

Primeiro Passo

O primeiro passo é determinar algumas metas financeiras, por exemplo: reserva de emergência (curto prazo), compra de um bem ou um empreendimento (médio prazo) e foco em construir uma aposentadoria e ter qualidade de vida (longo prazo).

 

Segundo Passo

Não se esqueça que, mesmo com essas metas definidas, a vida não para. Por isso, pé no chão para entender que é preciso de recursos para as despesas, o lazer, e por fim, os investimentos.

 

Terceiro Passo

Além disso, respeite o momento atual da sua vida. Portanto, analise: você está no seu início de carreira profissional, mas com certa estabilidade? Ou já caminhou um bom percurso, porém está longe de se aposentar? E se você já está próximo da aposentadoria, qual o melhor caminho a percorrer?

 

Quarto Passo

O quarto passo consiste em entender qual é o seu perfil de investidor, pensando na meta, prazo e sua tolerância às oscilações do mercado:

🔴 É possível que, após analisar esses fatores, você perceba que prefere ganhar pouco do perder dinheiro, pois utilizará o recurso no curto prazo.
🟢 Ou então o que mais faz sentido para você é analisar os riscos para potencializar os ganhos, pois não precisa do dinheiro guardado e tem foco no longo prazo.
🟡 O meio termo também é possível: você aceita correr determinados riscos porque seus investimentos são de médio a longo prazo.

No final das contas, a junção de todos esses fatores, te torna um investidor sustentável, pois sabe que no futuro ou em qualquer necessidade repentina, estará assegurado financeiramente.

Precisa de ajuda para entender como dar os primeiros passos rumo a uma vida de investimentos sustentáveis? Entre em contato para conhecer todos os nossos produtos e conte com uma assessoria especializada.

Taxa Selic chega ao patamar de 13,75%

Em agosto, o Comitê de Política Monetária elevou a taxa Selic em 50 pontos-base, a 13,75%. Foi a décima segunda alta consecutiva, e a taxa básica de juros alcança o maior patamar em seis anos.

O Comitê ressalta que “permanecem fatores de risco em ambas as direções. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se (i) uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; e (ii) a incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal do país e estímulos fiscais adicionais que impliquem sustentação da demanda agregada, parcialmente incorporados nas expectativas de inflação e nos preços de ativos. Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma possível reversão, ainda que parcial, do aumento nos preços das commodities internacionais em moeda local; e (ii) uma desaceleração da atividade econômica mais acentuada do que a projetada.”

A cúpula do Banco Central se reúne para a definição da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, a cada 45 dias ao longo do ano. Para a próxima reunião, está em avaliação um novo aumento, mas a expectativa é de ser em menor magnitude.

Além do controle da inflação, o novo valor da taxa Selic mantém a renda fixa como uma oportunidade de investimento e, agora, com probabilidade de novos rendimentos. Avalie  abaixo a simulação de alguns produtos de renda fixa.

Simulação taxa Selic

 

E aí, você já investe no mercado financeiro? Gostaria de conhecer novas oportunidades? A cada direcionamento da economia brasileira, ativos passam a ser novas opções de investimentos e nada melhor do que contar com uma assessoria experiente para te dar suporte nesses momentos de mudanças na conjuntura econômica brasileira.

Conte com a Philos Invest para ter acesso a essas e mais oportunidades de investimentos!

Você sabe o que é shrinkflation?

Você sabe o que é shrinkflation? Em português, Reduflação (redução + inflação), é o nome dado ao processo em que os produtos diminuem de tamanho ou quantidade, mantendo seu valor inalterado. E como na divulgação do IPCA de junho, índice que mede a inflação brasileira, o maior vilão do aumento dos preços foi o setor de alimentação, nada mais justo nesse momento exemplificar esse fenômeno com o queridinho não só do Brasil, mas também da humanidade, o chocolate.

O brasileiro consome, em média, 2,6 quilos de chocolate por pessoa/ano e, de acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), a indústria brasileira de chocolates produziu 511 mil toneladas entre janeiro e setembro de 2021. Esse número representa um crescimento de 44% se comparado à produção de 2020.

Mas o consumo aumenta e o tamanho do produto diminui, veja a linha do tempo desde 1990 até os dias atuais para mostrar como ocorreu a shrinkflation em barras de chocolate da Garoto, que de 200g foram para 90g, uma redução total de 55%. Esse fenômeno, que já acontece há um tempo, não deixa de ser um aumento disfarçado, pois reduzem o custo da produção e, assim, mantém as margens dos lucros diante a alta da inflação.

Quer acompanhar mais de perto os acontecimentos atuais no cenário nacional e internacional da nossa economia? Nos siga e acompanhe as nossas postagens. Sempre estamos refletindo sobre o momento do nosso país e do mundo e é claro, sempre com o viés dos investimentos.

Ações: O que preciso saber antes de investir?

Nos últimos anos, o daytrade – modelo que caracteriza a realização de investimentos na Bolsa de Valores que começam e terminam no mesmo dia – tornou-se uma forma de investir muito conhecida e desejada pelos investidores, pois além do mapeamento de padrões nos gráficos que demonstram a flutuação do preço de uma ação no tempo (o que chamamos de análise técnica), ela possibilita ganhos diários com operações de curto prazo, isso na relação de oferta e demanda do papel.

 

Mas esse formato não é o único modelo para se ter rentabilidade com ações, vamos falar sobre a análise fundamentalista, uma forma que consiste em conhecer a empresa a ser investida de maneira profunda, monitorando seu modelo de negócio, lucro, receita, consistência e seus múltiplos, além do famoso “valuation”. Isso garante uma visão a longo prazo desse investimento, com confiança nos resultados e valorização do papel. Existem muitos indicadores que ajudam nesse monitoramento de performance. Separamos alguns indicadores (múltiplos) que vão ajudar você a dar início na análise da compra de ações com segurança e longo prazo.

 

Indicadores de Valuation
  1. P/L – Preço atual/Lucro por ação
  • Quanto o mercado está disposto a pagar pela ação

 

  1. P/VP – Preço atual/ Valor patrimonial por ação
  • Comparação da relação do preço de negociação de um ativo com seu VPA.

 

  1. EV/EBITDA – Enterprise Value ou Valor da Firma
  • Indica quanto custaria para comprar todos os ativos da empresa, descontando o caixa. Este indicador mostra quanto tempo levaria para o valor calculado no EBITDA pagar o investimento feito para comprá-la.

 

Indicadores de Eficiência
  1. Margem EBITDA – EBITDA/Receita líquida
  • Mede quanto a empresa ganha com a venda dos seus produtos.

 

Indicadores de endividamento
  1. Dív. líquida/PL – Dívida líquida/Patrimônio líquido
  • Informa quanto de dívida a empresa está usando para financiar os seus ativos em relação ao patrimônio dos acionistas.

 

  1. Dív. líquida/EBITDA
  • Além do grau de endividamento da empresa, também indica quanto tempo seria necessário para pagar a sua dívida líquida, considerando o EBITDA atual.

 

Indicadores de Rentabilidade
  1. ROE – Lucro líquido/Patrimônio líquido
  • Mede a capacidade de uma empresa em agregar valor a partir de seus próprios recursos e do dinheiro de investidores.

 

  1. ROA – Lucro líquido/Ativo total
  • Calcula a capacidade de uma empresa gerar lucro a partir dos ativos, além de, indiretamente, indicar a eficiência dos seus gestores.

 

  1. ROIC – (EBIT- Impostos)/(Patrimônio Líquido + Endividamento)
  • Mede a rentabilidade que uma empresa é capaz de gerar em razão de todo o capital investido.

 

Indicadores de Crescimento
  1. CAGR Receitas 5 anos -Taxa de crescimento anual composta
  • Taxa de retorno necessária para um investimento crescer de seu saldo inicial para o seu saldo final.

 

Mas claro, assim como aconselhamos no post passado sobre Investimentos Imobiliários, o que vai te garantir maior segurança sempre, é contar com o apoio de um profissional que lida com esse assunto todos os dias. Para isso você pode contar com a Philos, venha conversar com nossos assessores.

Como avaliar um fundo de investimento imobiliário?

Investir em Fundos Imobiliários pode ser bastante rentável, mas é preciso atenção aos detalhes para fazer um bom negócio. Existem diferentes tipos e você só consegue decidir em qual investir depois de analisar cada aplicação: quanto rende, crescimento do patrimônio, em quais ativos investe, vacância, quem são os seus gestores por trás dela e outros fatores.

Estamos falando da análise de seus indicadores. Os FIIs se dividem em diferentes tipos e só há uma maneira de garantir um grande retorno: a informação. Por isso, trouxemos três indicadores importantes que devem estar no momento de selecionar uma oportunidade.

 

  1. Dividend Yield – Rendimento dos dividendos

 

De maneira geral, os Fundos de Investimento Imobiliário têm potencial para gerar um bom rendimento dos dividendos e essa é uma das suas grandes vantagens. Na análise desse indicador, calculamos a soma de todos os dividendos mensais pagos nos últimos 12 meses e dividimos pela cotação atual do fundo. Esse resultado deve ser multiplicado por 100 e assim chegamos no valor do Dividend Yield do FII. Dessa maneira, conseguimos entender o quão rentáveis os dividendos têm sido quando comparados aos preços das cotas do fundo.

 

  1. Preço sobre Valor Patrimonial da cota

 

Para saber o Valor Patrimonial da cota, basta conferir no último informe mensal do fundo (mas se quiser calcular, é só dividir o valor do patrimônio líquido do fundo pelo número de cotas emitidas). Estamos nos referindo ao ágio ou o deságio presentes na negociação de um ativo.

O ativo que está supervalorizado possui um valor de mercado maior que o valor patrimonial da cota, no caso contrário, dizemos que o ativo está subvalorizado pelo mercado.

Caso um fundo esteja negociando suas cotas por um preço maior que seu Valor Patrimonial, o mercado, por diversos motivos, irá precificá-lo com uma quantia maior que seu valor real, caso venda todos os seus ativos.

 

  1. Capitalization Rate – Cap Rate

É a taxa de retorno implícita em um ativo imobiliário. Seu cálculo é parecido com o do Dividend Yield: somamos o rendimento dos últimos 12 meses, dividimos o resultado da soma pelo valor do imóvel e, por fim, multiplicamos o resultado por 100, obtendo, assim, o valor percentual do Cap Rate.

É de extrema importância checá-lo, pois com ele conseguiremos verificar a rentabilidade do fundo.

Aprendeu um pouco de como avaliar um fundo imobiliário e tem interesse nessa opção de investimento do ramo imobiliário? A Philos está aqui para te ajudar nessa jornada, não fique na dúvida, chame a gente e converse com nossos especialistas, estamos sempre à disposição.